quinta-feira, 2 de junho de 2011

Câncer de Estômago

O que é

O estômago é um dos vários órgãos do abdome onde o câncer pode se desenvolver. Ele é o órgão da digestão. Depois de mastigada e engolida, a comida passa por um tubo, o esôfago, e cai no estômago, um órgão em forma de saco onde os alimentos são misturados aos sucos gástricos para dar início à digestão.

O estômago tem cinco camadas e isso é importante porque à medida que o câncer penetra mais profundamente nelas, o prognóstico do paciente fica pior. De dentro para fora, temos primeiro a mucosa, a camada mais interna, onde são produzidos o ácido hidroclorídrico e os sucos gástricos. A camada seguinte é a submucosa, um tecido de sustentação. Ela é envolta pela muscular, camada de músculos que movem e misturam os conteúdos estomacais. As duas seguintes são a subserosa e a serosa (a mais externa), que funciona como um envoltório do estômago.

Tipos de câncer

Na maioria das vezes, o câncer de estômago tem início na mucosa e, provavelmente, cresce lentamente ao longo dos anos. Antes que o câncer se instale, ocorrem mudanças no revestimento interno do estômago, que raramente produzem sintomas e costumam passar despercebidas.

O câncer de estômago (ou câncer gástrico) pode se espalhar de várias maneiras, crescendo e invadindo as paredes estomacais e, mais tarde, atingindo órgãos próximos. Ele também pode se espalhar para os gânglios linfáticos e deles para o sistema linfático. Em estágios mais avançados, as células cancerosas podem passar para a corrente sanguínea e produzir metástases (novos tumores) em órgãos como fígado, pulmões e ossos. Quando isso ocorre, as possibilidades de cura diminuem.

A maioria dos cânceres de estômago tem origem na mucosa e é chamado de adenocarcinoma, e o termo "câncer de estômago" é praticamente sinônimo desse tipo de câncer. Linfomas gástricos, leiomiossarcomas, tumores estromais gástricos (Gist) e tumores carcinóides também ocorrem no estômago, mas são bem mais raros e não vão ser abordados nesta seção.

O câncer de estômago é muito comum no Brasil e em algumas cidades, como Belém, Campinas e Fortaleza, ele chega a ser o câncer de maior incidência. Pelas estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), este ano devem surgir 23.200 novos casos de câncer de estômago no Brasil, 14.970 entre os homens e 8.230 entre as mulheres. Nos Estados Unidos, estão previstos 22.280 novos casos, lembrando que a população desse país é quase o dobro da nossa. Lá, até os anos 50, o câncer de estômago era a principal causa de mortes por câncer, mas a incidência caiu muito.

Segundo especialistas, isso se deve em parte ao uso de geladeiras, que substituíram formas tradicionais de preservar alimentos, como o salgamento e a defumação. Outro fator pode ser a disseminação do uso de antibióticos para tratar infecções infantis (que ocorreu também nos últimos 50 anos) e que podem matar uma bactéria chamada Helicobacter pylori, uma das principais causas da doença. No Brasil, acredita-se que 70% da população sejam portadores desse micro-organismo.
O câncer de estômago raramente produz sintomas em seus estágios iniciais, o que dificulta seu diagnóstico precoce.

Os sinais e sintomas da doença incluem:
- azia ou queimação no estômago persistentes
- dor de estômago
- sensação constante de indigestão ou de estar com o estômago cheio após ingerir pequena quantidade de comida
- diarréia ou prisão de ventre
- inchaço do abdôme após as refeições
- perda de apetite
- náusea
- vômitos, com ou sem presença de sangue

Muitos desses sintomas podem ser causados por uma série de problemas que nada têm a ver com o câncer. Mas se eles não passam e são constantes, o ideal é procurar um médico.

Exames

Se o médico suspeitar de qualquer anormalidade depois de uma conversa com o paciente e de um exame físico completo, ele deverá pedir alguns exames para descartar ou comprovar suas suspeitas.

Endoscopia: neste exame, um tubo fino e flexível, com luz na ponta, é introduzido pela garganta do paciente (que é sedado), permitindo que o médico observe o revestimento interno do esôfago, estômago e o trecho inicial do intestino delgado. O procedimento permite também que o médico retire amostras de eventuais lesões para análise ao microscópio.

Radiografia de estômago: o paciente bebe um líquido contendo bário, que define o revestimento do esôfago, estômago e a porção inicial do intestino delgado e vários chapas de raio-X são feitas. Em alguns casos, o paciente engole cristais de bicarbonato de sódio, que produz ar no estômago,permitindo que mesmo anormalidades pequeninas sejam detectadas.

Ultra-som: ele utiliza ondas sonoras para produzir imagens dos órgãos internos. Pode ser feito com introdução da sonda no estômago, através da boca, para mostrar até onde o câncer se espalhou no interior do estômago ou em órgãos próximos e gânglios linfáticos.

Tomografia computadorizada: São múltiplas imagens de raios-X, produzidas enquanto a máquina gira em torno do paciente, combinadas por computador, para produzir uma imagem detalhada de uma parte do organismo. Geralmente, depois que as primeiras imagens são feitas, um contraste radioativo é injetado no paciente para definir melhor as estruturas do corpo. Em seguida, nova série de tomadas é feita. O exame é mais demorado que o raio-X convencional e o paciente tem de ficar imóvel numa mesa por cerca de meia hora ou mais. No caso de câncer de estômago ela pode ser usada tanto para guiar o médico para fazer uma biópsia como para mostrar se o câncer se espalhou para outros órgãos.

Tomografia por emissão de posítrons (PET): Esse exame usa uma forma radioativa de glicose que é absorvida em grande quantidade pelas células cancerosas e é detectada por uma câmera especial. É muito útil quando o médico suspeita que o câncer já se espalhou, mas não sabe para quais órgãos. Ele pode ajudar também no estadiamento do câncer (isto é, a determinar em qual estágio se encontra a doença).

Ressonância magnética (MRI): A ressonância usa ondas de rádio e ímãs fortes em vez de raios-X. A energia das ondas de rádio é absorvida e depois liberada num padrão dado pelo tipo de tecido do corpo e certas doenças. Um computador analisa os dados e os transforma em imagens detalhadas.

O exame dura cerca de uma hora e o paciente fica deitado dentro de um tubo - o que é incômodo para quem sofre de claustrofobia. Além disso, a máquina faz um ruído que irrita algumas pessoas.

Raio-X de tórax: é usado para ver se o câncer atingiu os pulmões.

Laparoscopia: Um tubo flexível e fino é introduzido no abdôme do paciente por meio de uma incisão lateral, produzindo imagens do interior do organismo para uma tela de vídeo (monitor). O médico pode fazer este exame antes da cirurgia, para checar se todo o câncer pode ser removido e verificar pontos para onde o câncer pode ter se espalhado.

Exames de laboratório: podem incluir hemograma completo, para verificar a contagem de glóbulos vermelhos e ver se há anemia, e exame de sangue oculto nas fezes.
Fatores de Risco e Prevenção

Fator de risco é qualquer condição que aumente o risco de uma pessoa desenvolver determinada doença. Alguns desses fatores podem ser controlados ou evitados, como hábito de fumar, por exemplo. Outros, como a idade e histórico familiar, não. Estar exposto a um fator de risco, porém, não significa que uma pessoa vai, necessariamente, ter uma doença, mas que suas chances e risco são maiores.

Cientistas descobriram vários fatores que aumentam o risco de uma pessoa ter câncer de estômago. Os principais são:

Infecção por H. pylori: Para muitos especialistas, a infecção causada pela bactéria Helicobacter pylori pode ser a principal causa do câncer de estômago. No longo prazo, essa infecção pode provocar inflamação (gastrite) e danos às células da mucosa estomacal, uma possível transformação pré-cancerosa. A H. pylori também está associada ao aparecimento de alguns tipos de linfomas gástricos. Mas a maioria dos portadores dessa bactéria nunca desenvolve câncer.

Alimentação: dietas ricas em alimentos defumados, peixes e carnes salgadas e vegetais em conserva estão associadas a maior risco de câncer de estômago. Por outro lado, dietas ricas em cereais integrais, frutas e legumes ricos em vitaminas A e C parecem reduzir o risco de surgimento da doença.

Fumo e álcool: o cigarro dobra o risco de aparecimento de câncer de estômago. Alguns estudos associam o consumo de bebidas alcoólicas ao câncer de estômago, mas não há comprovação.

Obesidade: excesso de peso está associado a vários tipos de câncer, inclusive o de estômago.

Cirurgia prévia de estômago: câncer de estômago é mais comum em pessoas que tiveram parte do estômago removida para tratar outras doenças, como úlceras, por exemplo.

Anemia perniciosa: o estômago das pessoas que sofrem desta doença não produz uma proteína em quantidade suficiente para o organismo absorver a vitamina B12 dos alimentos. Isso leva à anemoa (baixa quantidade de glóbulos vermelhos). Portadores de anemia perniciosa correm risco levemente maior de desenvolver câncer de estômago.

Doença de Menetrier: é um tipo raro de gastrite, em que as paredes do estômago formam pregas volumosas, glândulas grandes e quistos. Uma parcela considerável dos doentes (cerca de 10%) desenvolve câncer de estômago.

Gênero: o câncer de estômago é duas vezes mais comum em homens.

Etnias: Asiáticos e seus descendentes parecem mais propensos a desenvolver a doença. Afrodescendentes e latinos também apresentam maior incidência.

Idade: a incidência da doença é maior após os 50 anos.

Sangue tipo A: não se sabe ao certo por que, mas pessoas com sangue tipo A correm maior risco de ter câncer de estômago.

Histórico familiar: pessoas com vários parentes próximos que tiveram câncer de estômago têm mais probabilidades de desenvolver a doença. Certas famílias são portadoras de uma mutação genética que aumenta bastante o risco de seus membros terem câncer colorretal e um risco levemente maior para câncer de estômago.

Pólipos estomacais: pólipos são pequenas massas de células, semelhantes a cogumelos, que se formam no revestimento do estômago. A maioria não representa maior chance de aparecimento de câncer, mas um tipo, os pólipos adenomatosos, às vezes podem se transformar em células anormais.

Geografia: o câncer de estômago é mais comum no Japão e China, América Latina, Sul da Europa e Leste europeu. A incidência da doença é menor na América do Norte, África e Sudeste asiático.

Vírus Epstein-Barr: é o vírus da mononucleose infecciosa, que é encontrado no câncer de estômago de alguns pacientes.

Embora muitos fatores estejam associados ao câncer de estômago, não se sabe ao certo como eles atuam na transformação das células do estômago. Cientistas pesquisam por que certas alterações ocorrem na mucosa estomacal e qual o papel exato da H. pylori nesse processo. Outro foco dos estudos procura entender como certas mutações genéticas fazem com que células normais do estômago passem a se proliferar e se transformam em células de câncer. A maioria dessas mutações não é hereditária, mas ocorre ao longo da vida da pessoa. São poucos os casos de câncer de estômago com fator hereditário envolvido.

Prevenção

Alimentação: O uso da refrigeração na conservação dos alimentos e o menor consumo de defumados, peixes e carnes salgados e vegetais em conserva (como pickles) ajudaram bastante a reduzir a incidência de câncer de estômago nos últimos 60 anos. Uma dieta rica em fibras, com cereais integrais, frutas, legumes e verduras frescas, também podem reduzir as chances de aparecimento da doença. A recomendação é de pelo menos 5 porções diárias de verduras, legumes e frutas, pouca carne vermelha.

Cigarros e bebidas: Ambos aumentam o risco de câncer de estômago e a recomendação dos médicos é para que os fumantes procurem um serviço especializado para deixar o cigarro. O consumo de bebidas alcoólicas também deve ser limitado.

Infecção por H. pylori: ainda não está claro se portadores de infecções crônicas por H. pylori devem fazer tratamento para evitar o aparecimento de câncer de estômago. Estudos iniciais indicam que pacientes tratados com antibióticos para combater a H. pylori reduzem o risco de surgimento de câncer. Existem várias maneiras de testar se uma pessoa tem ou não a H. pylori. Um deles é um simples exame de sangue, que busca anticorpos para a doença. O outro, a endoscopia, que procura por lesões no estômago (úlceras) provocadas pela bactéria.

Aspirina e outros remédios: o uso de medicamentos à base de ácido acetil salicílico (AAS) pode reduzir o risco de câncer de estômago e colorretal. Mas algumas pessoas não toleram o AAS, que nelas causa sangramento. Os especialistas consideram a redução do risco de câncer de estômago como um benefício a mais para pacientes que tomam aspirina regularmente por ordens médicas, por exemplo, para a artrite. Não há recomendação para que pessoas saudáveis tomem aspirina para evitar o câncer de estômago.


A escolha do tratamento para câncer de estômago depende de uma série de fatores, entre eles o estágio da doença, idade do paciente, suas condições gerais de saúde e seus desejos pessoais.

As opções para o câncer de estômago são basicamente: cirurgia, quimioterapia e radioterapia, mas muitas vezes duas ou as três abordagens são usadas. A recuperação do paciente é o objetivo da equipe que atende o paciente, mas é importante que o paciente saiba se a meta é a cura ou o alívio dos sintomas.

Cirurgia

Dependendo do tipo e estágio do câncer, a cirurgia pode ser usada para remover o câncer e a parte do estômago onde está localizado, tentando preservar o máximo possível do órgão. A cirurgia é a única maneira de curar o câncer de estômago e é a opção para pacientes com estágios 0, I, II ou III. Mesmo se não houver possibilidade de remoção de todo o câncer (porque já se espalhou bastante), a cirurgia é necessária para evitar hemorragias provocadas pelo tumor ou impedir que ele bloqueie o órgão. É a chamada cirurgia paliativa, que alivia ou previne sintomas, mas não cura a doença.

Há três tipos principais de cirurgia para câncer de estômago:

Ressecção endoscópica: ressecção é a remoção cirúrgica do tumor ou de parte do órgão onde se instalou. Neste método, o tumor é retirado por endoscopia. O procedimento só pode ser utilizado em cânceres de estômago em estágio iniciais, quando o risco de a doença atingir gânglios linfáticos é bem baixo.

Gastrectomia parcial ou subtotal: é a abordagem usada quando o câncer está na parte mais baixa do estômago, próxima ao intestino, e consiste na remoção de parte do estômago e, muitas vezes, de parte do intestino.

Gastrectomia total: é o procedimento cirúrgico usado quando o câncer está no meio ou na parte superior do estômago e consiste na remoção completa do órgão. O médico, então, utiliza uma parte do intestino para construir um novo ?estômago?, pequeno. Isso significa que o paciente só poderá comer pouco de cada vez ? mais ou menos como as pessoas que grampeiam o estômago para emagrecer.

Se a cirurgia for feita para curar o câncer, os gânglios linfáticos e parte do tecido gorduroso (omento) ao redor do estômago são removidos também. E se o câncer atingiu o baço, esse órgão também é removido.

Gastrectomias são cirurgias complexas e extensas, que podem ter conseqüências sérias, incluindo hemorragias, formação de coágulos e danos, durante a cirurgia, para órgãos próximos, como pâncreas e vesícula. Raramente, as novas conexões entre as extremidades do estômago e do esôfago, ou do estômago e do intestino delgado, se rompem. Essas ocorrências, que podem ser fatais, são bem mais raras hoje em dia e apenas 1% a 2% dos pacientes morrem após esta cirurgia.

Após a recuperação, outras complicações podem ocorrer. Entre elas, azia, dor abdominal, especialmente depois de comer, e deficiências de certas vitaminas. Se parte considerável do estômago é retirada, o paciente terá de tomar suplemento de vitamina B12 injetável, que será absorvida exclusivamente nesse órgão. Além disso, a dieta do paciente muda radicalmente, já que ele passa a comer porções menores de cada vez e com mais freqüência.

Quimioterapia

É o uso de medicamentos, administrados por via oral ou injetados, que caem na corrente sanguínea e se espalham por todo o organismo. É usada para matar células cancerosas em todo o corpo e, por isso, muito útil quando o câncer se espalha.

Pode ser, assim, o principal tratamento nos casos em que o câncer de estômago atingiu órgãos distantes e vem sendo estudada como opção após a cirurgia, já que ajuda a aliviar alguns sintomas em alguns pacientes, especialmente aqueles em que a doença atingiu outros órgãos. Há evidências também de que a quimio combinada com radioterapia pode retardar a recidiva (volta) do câncer e prolongar a vida dos pacientes com a forma avançada da doença.

A quimioterapia mata as células cancerosas, mas também atinge as células normais, o que produz uma série de efeitos colaterais, entre eles:
- Perda de apetite;
- Perda temporária dos cabelos;
- Aparecimento de lesões na boca;
- Diarréia;
- Maior suscetibilidade a infecções, por causa da redução no número de glóbulos brancos;
- Aparecimento de hematomas após pancadas leves ou de sangramentos em cortes pequenos por causa da queda na quantidade de plaquetas no sangue;
- Cansaço ou falta de fôlego, causado pela diminuição no número de glóbulos vermelhos.

Radioterapia

É o tratamento com raios de alta energia usado para tratar câncer localizado, tanto para reduzir um tumor antes da cirurgia como para eliminar eventuais células cancerosas após a cirurgia. Após a cirurgia, a radiação pode matar pequenas áreas cancerosas que não foram vistas. Além disso, pode ser empregada para aliviar alguns sintomas de câncer de estômago (em estágio avançado) como sangramentos, problemas com alimentação ou dor. Os efeitos colaterais incluem cansaço, náusea, vômitos e diarréia, mas geralmente desaparecem algumas semanas após a interrupção do tratamento. A radioterapia potencializa os efeitos colaterais da quimioterapia. Alguns medicamentos, porém, podem aliviar esses sintomas.

Estadiamento

O estadiamento é o processo que avalia o quanto o câncer se espalhou e é fundamental para a escolha de tratamento e para o prognóstico de cada paciente. Ele usa dados dos testes clínicos e do tecido removido na cirurgia e posteriormente é analisado.

No caso do câncer de estômago, o sistema mais usado é o TNM - onde T indica características do tumor (o quanto cresceu no estômago e órgãos próximos), N diz respeito à doença ter atingido ou não os gânglios linfáticos (nódulos do sistema imunológico que contêm células que combatem infecções e o câncer) e M indica metástase (o alastramento da doença para órgãos distantes).

Depois que o estádio T, N e M do câncer de estômago são determinados, essa informação é combinada e expressa em estágios indicados por algarismos romanos (de zero a IV).

Sobrevida

O índice de sobrevida após 5 anos indica a porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos após o tratamento. Muitos pacientes vivem mais tempo, mas esse índice fornece uma base para discussão do prognóstico de cada paciente.

A sobrevida será pior para os pacientes com tumores mais avançados. No estágio zero chega a ser maior que 95% e no estágio IV é menor que 15%.


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